DEMOCRACIA: De mocinho a vilão, governos autoritários.

Vivemos hoje uma confusa democracia em que as leis são duvidosas e a impunidade em todos os sentidos virou uma égide de regras. O quadro democrático é bastante reflexivo e cabe análises de cunho crítico ao pensamento intelecto.
Desconfiança, descredito e o indivíduo sem crédito no topo, faz do cidadão de bem um ser incrédulo! Confiar em quem? credibilidade nas leis ou nos homens que o faz ou mesmo nos que aplicam? Democracia essa que credencia papeis ao vento, inverte valores e alimenta o devaneio? Fatos corroborados são putáveis ao penudo.
No entanto, Michel Temer é presidente da República e legitima um golpe em plena ao processo democrático, o legislativo é um circo e até palhaços tem, o senado é sinônimo de ridicularização plena.
Nos municípios as oligarquias são hereditárias, a compra de voto é tão real que sufoca o real! os “acordos” são a prostituição da palavra política, as políticas públicas é só pra quem tem saco para puxa saco.
A democracia permite a constelação plutocrática e hierárquica de sistemas ou acordos ditatoriais disfarçados em governo. Ruth Rocha descreve bem a plutocracia que se reverte em ditadura da democracia.
O reizinho mandão, como seu nome mesmo diz, mandava em todas as pessoas do reino,inclusive em seus conselheiros, ele gritava para todos calarem a boca, bem como criava leis absurdas. Ele tinha apenas um amigo, um papagaio, que o imitava, dizendo “Cala a boca!”.Quando esse reizinho percebe que ninguém mais falava em seu reino, decide procurar ajuda. Ele parte para um reino vizinho e pede conselho a um velho sábio, que, depois de xingá lo pelas suas atitudes – xingamento esse que o reizinho escuta sem interromper –, orienta-o a procurar em seu reino uma criança que ainda saiba falar, e ele precisa ouvir o que ela tem a dizer. Quando isso acontecer tudo se resolverá e as pessoas voltarão a falar. Assim, o reizinho volta para o seu reino, um pouco desanimado, pois queria saber o que a menina iria lhe dizer, mas isso o sábio não revela. Quando o reizinho chega em seu reino, ele começa a bater de porta em porta, até que encontra uma menina que o manda calar a boca, e, a partir desse momento, como num passe de mágicas, todo o reino começa a falar. O reizinho não aguenta o barulho que seu povo faz e vai embora. 
Texto: Ivanilson Alfredo.

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