RIACHO DE SANTANA/RN: Festa ou Saúde?
Em
época de crise econômica, a prefeitura de Riacho de Santana – RN realizou,
segundo a própria gestão, “ O maior e o melhor São João do Alto Oeste
Potiguar”. Para comemorar o 18º arraiá
de rua, a Prefeitura Municipal contratou Edson Lima, Toca do Vale, Pedrinho
Pegação, Capital do Sol, Amazam, Bole Bole, Forró da Mídia dentre outras
bandas. Ainda não é de conhecimento do publico o montante de dinheiro investido
na festança junina, todavia, pela qualidade das atrações é possível concluir
que se trata de uma significativa quantia. Somando a isto, o São João Cultural
que foi recheado de apresentações com Quadrilhas Juninas, FECART, Show
católico, etc.
Em
meio ao contexto festivo, este veículo de comunicação foi informado de que a
gestão municipal, na mesma semana em que realizava o imponente evento,
representada pelo advogado Dr João Alexandre Junior, havia recorrido de uma
decisão judicial que a obrigava a fornecer medicamentos a uma cidadã santanense
para tratamento de saúde. Fato esse comprovado conforme documento em anexo.
Porém
o que chama atenção, é que na defesa impetrada, o município alega precariedade
de situação financeira e que não tem orçamento para arcar com o mínimo
indispensável à manutenção da população local.
Ora!
Não é possível que o município que contrata grandes artistas para apresentações
em praça pública, seja o mesmo que se diz incapaz de arcar com o mínimo que a
população necessita. É um contraste muito evidente e facilmente perceptível. O
retrato do nosso mês de junho tem duas faces. De um lado uma cidadã que clama
na justiça por saúde e do outro a cidade do maior São João.
A
gestão demonstra que a sua prioridade, lamentavelmente, não é a saúde e o bem
estar dos cidadãos santanenses, mais sim, o soberbo São João que alimenta a
velha política de pão e circo.
Diante
do disposto, o questionamento é! Será que João Batista o precursor repeteria
para essa gente a sua famosa frase: Raça
de víboras! Pois usam o nome de João para se promoverem e ao mesmo tempo
usa o nome João para negar o mínimo necessário (saúde).
Comentários
Postar um comentário